quarta-feira, 8 de junho de 2016

Agropecuária européia

Há séculos que o minifúndio de caráter familiar é dominante em quase todas as paisagens rurais na Europa. O espaço agropecuário europeu conta com elevada participação de seus governos através de subsídios econômicos e possuem elevada produtividade.
Tradicionalmente a Europa é dividida em duas grandes regiões agrícolas:
• Zona temperada:
- localizada no centro-norte do continente.
- tecnologia avançada e grande produtividade.
- cultiva-se trigo e outros cereais.
• Zona mediterrânea:
- localizada no sul do continente.
- técnicas tradicionais e pouca tecnologia.
- menor produtividade.
- ao sul as propriedades são maiores.
- cultiva-se oliveiras e vinhas.
Desde a criação da União Européia (UE), busca-se formular uma política agrícola única para o continente. Medidas protetivas ou protecionistas garantem aos seus produtores rurais condições técnicas e financeiras para enfrentar a concorrência internacional.
• São chamados de subsídios agrícolas.
• O valor dos subsídios chega a U$$ 170 bilhões anualmente.
• Os subsídios permitem que os produtores rurais europeus disputem o mercado.
Este protecionismo é duramente criticado pelos países emergentes e/ou subdesenvolvidos. As implicações sócio-ambientais são um problema sério na Europa quando se trata de agropecuária intensiva.
Rações desenvolvidas com proteína animal disseminaram a doença da vaca louca no reino unido na década de 1990. Na Bélgica detectou-se Dioxina, substância cancerígena na carne dos frangos, porcos e gados devido ao consumo de rações modificadas e contaminadas.
A partir de 1990 percebe-se um aumento do tamanho das propriedades agrícolas européias (resultado de investimentos pesados no agronegócio europeu). Porém, mesmo com todo este capital financeiro e inserção tecnológica no campo não ocorre êxodo rural, já que a população rural européia é pequena.

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